quarta-feira, maio 31, 2006

Coração fraco

Coração fraco, rosto expressivo (para o bem e para o mal... hoje mais para o mal do que para o bem), cérebro bloqueado, gestor de tarefas incapaz de fazer um "end now". Impõe-se um reset e um desfragmentador de raciocínio!

Over 'n out

sábado, maio 27, 2006

Calor demoníaco

"Co' a breca!"- suspiro enquanto prendo o cinto de segurança com uma mola da roupa (para não estar encostado à pele) e o suor desliza pelo corpo- " Está um calor dos diabos!" - uma ventania estrepitosa dentro do carro com as janelas abertas, os cabelos desgrenhados à frente dos olhos, um reggae toca baixinho e um desejo incontrolável manifesta-se sob a forma de um banho de água morna, seguido de um fabuloso Magnum de amêndoas!!!

quarta-feira, maio 24, 2006

Lista bens a adquirir

Não é novidade nenhuma: o meu sentido de orientação nunca me permitiu seguir pistas ou o que quer que fosse... sou daquelas pessoas que mal entra num edifício perde o norte. (Talvez perder o norte não seja a melhor expressão a aplicar no meu caso, uma vez que uma pessoa não pode perder aquilo que nunca teve! Sou, de facto, desnorteada no sentido literal do termo.)

E decorar percursos, só se for eu a conduzir e se não for ninguém à frente a indicar o caminho, caso contrário limito-me a seguir o outro carro e esqueço-me de memorizar aquelas coisas importantes como pontos de refência!

Daí a conseguir passar quase 1h às voltas na Estrada de Benfica à procura do local onde estive ontem, acreditem que a distância é mínima... livrem-me de pedir indicações ao transeunte comum... só me faz dar ainda mais voltas. Não há nada como um agente da autoridade sempre disposto a salvar uma dama em apuros!

Por tudo isto estou a ponderar a hipótese de incluir na próxima lista de compras um roteiro e, quem sabe, uma bússola. Se dúvidas houvesse quanto à minha nacionalidade, ficariam já dissipadas: só um português, com toda a tradição de descobrimentos deste povo, pode ser capaz de, perdido, encontrar o que quer que seja!

terça-feira, maio 23, 2006

Vida nova

Ainda estou a a habituar-me à ideia... já comecei a formação no novo (velho) emprego mas ainda estou longe de estar ambientada (mesmo já conhecendo alguns cantos da casa).

Tudo me provova uma certa comichão (e não é a pulga atrás da orelha)... voltar a acordar às 6h para passar o Tejo antes do trânsito, andar às voltas para estacionar num lugar sem ser chulada pelo parquímetro, almoçar mal e porcamente, levar injecções de formação durante horas e horas seguidas e, acima de tudo, tentar perceber as pessoas... as mulheres principalmente são algo de transcendente! Sempre à procura da pose certa para a fotografia, sempre à procura daquele tom de voz desmaiado situado ali algures entre a tiazorra e a betalhada... tudo parece frase feita, discurso ensaiado e anda meio mundo a viver de e para as aparências, e outro meio mundo à procura da verdade entre tanta mentira!

Viver de aparências parece perigosamente contagioso... nunca tinha presenciado nada igual; propaga-se a uma "velocidade furiosa" nos escritórios lisboetas, tipo vírus informático sem antivírus à altura.

Não quero com isto dizer que estou insatisfeita, muito pelo contrário, sou muito bem tratada (até demais)... reflicto a minha imagem no espelho da alma e fico contente por não ser assim porém, intimamente, receio tornar-me em mais um espécime daqueles por não resistir à convivência sem sucumbir aos mesmos tiques. Por enquanto estou firme na minha atitude e, meus amigos, (os que me conhecem pessoalmente) dêem-me uma chapada na cara se um dia vos atender o telefone com um "está lááá" com voz nasalada e, se a juntar à pronuncia nasal, aparecer à vossa frente de madeixas loiro acobreado no cabelo, estão autorizados a pontapear-me violentamente até acordar desse estado de hipnose!

Tirando isso, está a correr muito bem!

domingo, maio 21, 2006

No court

Tal como indicavam os prognósticos, a estreia no ténis foi extremamente simpática e produtiva para os apanha bolas (se os houvesse) ... 2 horas de intensa caminhada à volta do court da Verdizela à procura das bolas amarelas. Não é à toa que são tão vistosas, finalmente percebo o porquê de a cor ser tão viva! E como (infelizmente) não temos apanha bolas (vá lá que o Pintas deu uma ajuda no trabalho exploratório no terreno), estou em condições de afirmar que preciso encarecidamente de mais treino para conseguir passar mais tempo dentro do campo do que fora dele! Ou terá isto sido um truque para me transformar a mim em apanha bolas?! Huuummm... nop, nada disso! É mesmo a minha falta de jeito! Por outro lado, o piquenique que decorria ao lado, à sombra dos pinheiros, com bolo de aniversário e muitas gomas distraiu-me do meu objectivo... entre acertar na bola e salivar mirando as gomas, perde-se a concentração.

P'ra semana voltaremos!

quinta-feira, maio 18, 2006

Abaixo o Eurovisão da Canção

Como é que é possível um festival como o Eurovisão da Canção ter chegado à 51ª edição? Como é que é possível continuarmos a participar num espectáculo tão morbidamente chato?

Lembro-me de ter visto pela 1ª vez quando os Da Vinci participaram com o Conquistador. Caramba! Até sabia a letra... mas tinha desculpa, era demasiado criança para já sentir feridas nos ouvidos e qualquer coisa soava melhor do que o "atirei o pau ao gato"!

Hoje dei uma vista de olhos pela TV e vi e ouvi uns quantos. Ainda estou a recuperar a sensibilidade visual e auditiva que estão deveras ressentidas do choque... um grupo de gente exuberantemente mal vestida, altamente profissional na arte da desafinação e com umas canções... oh meus amigos, felizmente não tenho problemas de audição mas se tivesse, o momento do festival seria um daqueles em que iria desligar a prótese auditiva para poupar bateria!

Eu sei, seu sei o que estão a pensar... lá estou ela com o seu mau feitio! Até posso estar a ser injusta! Eh pá... eu tentei, a sério que sim, mas não consigo encontrar nada de positivo neste evento. Terá sido, em tempos, uma rampa de lançamento para novos intérpretes e bandas? Agora pode ser uma rampa de lançamento... mas para Marte quando os marcianos decidirem declarar guerra aos terráqueos nós contra-atacamos com o Eurovisão da Canção!

Vc está muito "flamarion"!

Já repararam como as pessoas da geração dos nossos pais e avós têm o estúpido hábito de comentar o nosso aspecto assim que nos vêem? Passe o tempo que passar desde o último encontro, a conversa começa sempre com algo do género "aaah (prolongado de admiração), está tão magra... não engorda nada!" ainda antes de nos cumprimentarem com o típico "olá, tudo bem?"!?

E se nós comecássemos a responder "aaah (prolongado de admiração), a senhora está cada vez mais gorda, e esse buço está a precisar de uma aparadela ou vai fazer tranças com ele?!"... talvez assim se deixassem de comentários idiotas, não?

A nossa geração (que um dia alguém classificou de rasca), quando encontra alguém, pergunta se está tudo bem lá em casa, se ainda tem o mesmo número de tm e termina com o célebre "temos que combinar uma jantarada/cafezada um destes dias!" (jantarada/cafezada que habitualmente nunca chega a acontecer)... não me parece bem começar por tecer considerações acerca do peso das pessoas! Não haverá nada mais interessante para perguntar e comentar do que o peso de cada um? Mudam-se as gerações, mudam-se os comentários (felizmente)!

P.S.: Flamarion: vocábulo que classifica alguém airoso, fresco, bonito, etc e tal! Desconheço a origem ou sequer se existe no dicionário!

quarta-feira, maio 17, 2006

100% água

Sempre ouvi dizer (na pub da água do Luso) que 70% do corpo humano é água... nas últimas 4h bebi 4 litros e meio de água ("del cano")... deduzo, portanto, que no meu caso a percentagem de água andará, nesta altura, ligeiramente acima dos 70%... receio que a curto prazo comecem a surgir escamas na minha pele, que as minhas bochechas se comprimam e que comece a fazer aqueles movimentos com a boca (que não consigo descrever) como os peixes! Bem... se isso fizer de mim campeã olímpica de natação, tudo bem!

Queres lá ir?

Chega a casa meio indignada, meio conformada! Liga o PC, procura a DGV e pensa num tom sarcástico:

Deve ter havido alguma alteração no Código da Estrada... uma que impeça o carro citadino / utilitário... pronto, lento e natural aspirado (como o meu) de fazer ultrapassagens na auto-estrada! A julgar pela maneira como uns cromos bracejam para sairmos da frente deles quando circulamos a 140 km's/h (a subir, o que aumenta o grau de dificuldade) na faixa da esquerda, ultrapassando uns quantos que circulam no maior dos vagares, só pode ter saído um lei onde conste que só os bólides com mais de 100 cv podem ultrapassar!!! Se assim for, nessa lei deve também ficar explícito que os carros com menos de 100 cv devem pagar menos de portagens, não?

Ou então não! Não existe lei nenhuma que nos impeça de ultrapassar também e andam por aí uns quantos meninos a pensar que a estrada é só deles porque andam bem montados! Pode ser que voltemos a encontrar-nos um dia, quando tiver o carro dos meus sonhos (911 turbo) e que também eu, nessa altura, possa olhar-te pelo espelho e chamar-te para vires atrás, se conseguires!

Ou então não! Posso só ficar ao teu lado (porque nem sequer sou picadinha e estou-me borrifando para isso, só não gosto de estorvar nem que me estorvem), cumprindo o limite de velocidade e sorrindo para ti com ar de gozo enquanto tu pensas: "Merda! Esta não f*** nem sai de cima!"

Odete "Dança Comigo"

Segundo consta a deputada Odete Santos vai participar no próximo "Dança Comigo"... não tenho por hábito ver o programa mas este, acho que não vou perder!

segunda-feira, maio 15, 2006

O mistério do spray

Porque carga d'água existe um desodorizante chamado 8 vezes 4? Será que desodoriza durante 32 horas? Mas o dia só tem 24h e habitualmente tomamos banho todos os dias (por vezes mais do que uma vez por dia) e só após o banho se aplica o desodorizante!!!

Será porque dá para 32 dias... tipo uma esguichadela por dia em cada axila durante 32 dias? Se é isso está bem visto; ainda sobram uns esguichos para o caso de nos atrasarmos com as compras mensais do hipermercado!

Será porque dá para 8h por dia, 4 semanas por mês? Ou 8h "spraizadas" para 4 pessoas do agregado familiar?

Talvez tenha que experimentar o produto em causa para perceber o sentido do nome, ou talvez não e fico na ignorância... prefiro o roll-on!

domingo, maio 14, 2006

Estreia adiada

É uma verdade inabalável: existe um acção concertada, levada a cabo por um grupo constituído por desconhecidos, que tem como objectivo impedir-me de revelar a minha extrema aptidão para a prática de uma certa e determinada modalidade desportiva.

Sendo eu já campeã mundial do sono na categoria de pesos médios e aspirante, com fortes possibilidades de o conseguir, a ser também campeã mundial de raquetadas para lado nenhum, esse grupo de sujeitos (talvez moradores junto ao court de ténis) tem tentado, com êxito, boicotar a minha entrada no campo, alugando o espaço durante o período de tempo em que tenciono jogar!

Mesmo assim, não me levam de vencida! "P'rá" semana lá estarei de pedra e cal a reservar o court assim que este abrir ao público!

sábado, maio 13, 2006

No grande ecrã

Ficou adiada para hoje às 17h a estreia mundial, no court da Verdizela, daquela que será uma das mais consagradas tenistas da praça (da Cruz de Pau)!

Ao invés do tradicional equipamento e, contrariamente ao que já tinha planeado, irei vestida de armadura para aparar aquelas bolas velozes que serei incapaz de defender de raquete em punho. A minha maior dificuldade será mesmo encontrar uma raquete que não esteja furada e que, consequentemente, não deixe passar todas as bolas!!! Já nas raquetadas à beira mar tinha esse problema, desconfio que alguém sabotava as minhas raquetes!

sexta-feira, maio 12, 2006

;o)

Agradavelmente surpreendida pela positiva quando já começava a perder a fé nalgumas pessoas! Depois de uma semana angustiante, o melhor estava mesmo reservado para o fim.

quinta-feira, maio 11, 2006

Tolas reflexões

Sou daquelas pessoas (ou tento ser) que não só levam a sério o lema" não faças aos outros aquilo que não gostavas que te fizessem a ti", como também lhe acrescentam "faz aos outros aquilo que gostavas que te fizessem a ti" (isto é sério, nada de trocadilhos que envolvam favores sexuais). Esforço-me por fazer valer a máxima em quase tudo na vida (lá há uma ou outra ocasião que me escapa à visão laser), umas vezes reflectida outras instintivamente porque... sou assim!

Não sou melhor nem pior, não sou boazinha nem certinha ou santinha... só tento atingir um patamar mínimo de bondade perante os outros, porém começo a sentir que estou a atravessar a fronteira da bondade para o lado da parvoíce. Sinto, na verdade, que estou a chegar ao "point of no return"; o que me transforma na tolita, para quem está sempre tudo bem!

"Não é defeito, é feitio"!

quarta-feira, maio 10, 2006

Próximo round

Tem tanto de raro como de incomodativo... discussões com a mãe é do pior que há! Primeiro porque têm a mania de fazer chantagem psicológica, depois e porque sabem que lhes estamos eternamente gratos por nos trazerem ao mundo e por serem umas queridas, insistem em fazer-nos sentir mal por coisas pelas quais não somos culpados, finalmente porque têm o hábito de exigir impossíveis! Detesto que me pressionem, detesto que me cobrem o que quer que seja e quanto mais o fazem mais me afasto! Já tenho com que me coçar durante umas horas... até me passar a neura e voltar a telefonar!

Perdidos... o tanas!

Dizia eu no escrito anterior... "felizmente, hoje temos mais um episódio de Perdidos!"... eh, tss tss(encolhendo os ombros) aquilo a que se chama encher chouriços... um episódio de caca mas não vou contar porque os amigos que vêem na RTP1 ficaram privados de assistir ao desenrolar da novela da ilha.

Pois, devo dizer-vos que por cada episódio em que a história dá um passo em frente, há um em que só anda para o lado. Não há condições... mais de 1/2 hora a serrar presunto com a história do Charlie, do bebé e da heroína... ggrrr... Não há direito, vim eu a exceder todos os limites de velocidade e mais alguns para apanhar o exórdio às 21h30, para isto... maldição!

terça-feira, maio 09, 2006

3, 2, 1

Sem contar com o dia de hoje, faltam 3 dias para mudar radicalmente o rumo da minha vida profissional. Até saber a data exacta estava ansiosa à espera desse dia porque a incerteza e indefinição rebentam-me pelos rins; agora que já sei a data certa não quero que ela chegue tão depressa. Quero que fique presa por mais uns dias num qualquer engarrafamento de trânsito, em que os semáforos estão descontrolados e só mudam para verde durante uns segundinhos.

Caramba... sou mesmo complicada! Felizmente, hoje temos mais um episódio de Perdidos...

segunda-feira, maio 08, 2006

Efeito "Axe"

Assim se pode ver o verdadeiro efeito do charro, vulgo charuto, broca, pica, pombo, helly, picamon. Vi, na leitura de café acompanhada da célebre bica, no Correio da Manhã (a propósito, porque é que todos os cafés têm 1 exemplar do CM e não de outro jornal qualquer a não ser dos desportivos? Chiça!) que a marcha / manif agendada para o fim de semana passado não surtiu o efeito esperado em prol da separação entre drogas leves e duras, e consequente despenalização das primeiras!

Segundo consta, um grupo de aproximadamente 100 pessoas juntou-se efectivamente para a marcha, mas antes de lhe dar início optou por organizar um "fumício" no largo. Resultado: dos 100 que lá estavam apenas 20 conseguiram manter-se firmes aos seus propósitos e prosseguir com a marcha! Os outros sucumbiram à preguiça da "causa"!

E este é o verdadeiro efeito "Axe"... ou haxixe: do Ár. hashish, feno, erva seca
s. m.,
droga extraída de uma planta herbácea conhecida por cânhamo-da-índia, cujo consumo produz efeitos alucinogénios, que se acumula no corpo humano, também conhecida por marijuana, haxe, cannabis, erva, chá, Mary Jane, etc...

Apesar do "aparranço" geral dos manifestantes, fica a intenção!

domingo, maio 07, 2006

Mãe

Sabes bem que nunca fui fã destes dias fabricados mas, pronto, alguém marcou no calendário que hoje é o teu dia por isso espero que estejas na disposição de fazer um lanchinho ou uma jantarada à tua filhota, que irá tocar à campainha daquela maneira frenética e irritante já habitual, anunciando a sua chegada.

É bom que não me deixes à espera mais do que uns meros segundos... sabes como detesto esperar, ainda por cima quando estou carregada de sacos... não de compras de supermercado, nem de lembranças patetas alusivas ao dia da mãe, mas de xi-corações apertados, que já não me cabem nos braços por isso tive que os acondicionar em sacos do Pingo Doce, para partilhar com a mãe mais amorosa e dedicada de sempre: a minha!

1º ano de *Linhas

E assim se passou, neste diário de bordo, 1 ano de reflexões e dissertações, comentários e desabafos, disparates, alegrias e tristezas, angústias e desesperos, iras e birras... aflições e agonias, regozijos e prazeres, venturas e melancolias... tudo na primeira pessoa, na minha pessoa!

Para festejar vou fazer algo que nunca fiz antes na vida e que não tem nada a ver com o caso, mas apetece-me... vou jogar ténis! Sempre gostei de uma boa raquetada na praia e hoje vou experimentá-lo em sede própria... vou calçar a peúga turca e branca da raquete e enfeitar a cabeça com uma pala branca da agência de viagens "mapa mundo", mesmo que não haja sol... na impossibilidade de levar os calçanitos brancos, curtos e justos (porque não mora nada disso no meu roupeiro) nem o vestidinho fashion, vou fazer-me acompanhar de um par de calças à "zé do bairro" numa cor situada ali algures entre o creme e o beige, da colecção Primavera - Verão 2004... e rezar para que me deixem entrar no court com a nova vaga da moda "ténis street wear". O movimento começa agora!

Se amanhã estiver capaz de ir trabalhar vou aderir ao movimento com mais frequência! Se no preciso instante em que estão a ler estas linhas, uma bola de ténis entrar de rompante pela vossa janela, destruindo tudo à sua passagem... queiram desculpar porque ainda não tenho mão em mim!

sexta-feira, maio 05, 2006

Os dias e as *linhas

"Os nossos dias são como estrelas cadentes: mal as vemos enquanto passam... deixam depois de passar um sulco indelével na memória."

Benjamin Franklin

Na falta de criatividade socorro-me da criatividade alheia!

quinta-feira, maio 04, 2006

Jactância

Um luxo, um verdadeiro privilégio... uma plateia de cerca de 40 pessoas, onde se inclui o professor da disciplina, na disposição de me ouvir falar da minha amada telefonia durante (escassos) 20 minutos!

Sou uma afortunada! Consegui enquadrar nos conteúdos programáticos de uma disciplina a menina dos meus olhos, redigir e apresentar o estudo, as conclusões e a minha opinião pessoal!

Congratularam-me no final pelo trabalho desenvolvido e pela descontracção na apresentação do tema... mal sabem que no início tremia como varas verdes (detesto falar em público), mal sabem que cheguei mais de 1/2 hora antes da aula para preparar o equipamento (até levei 3 formas de apresentação para o caso de alguma falhar), mal sabem que tive que fazer um esforço colossal para ser sintética e passar o máximo de informação objectiva possível em tão pouco tempo. A emoção falava mais alto e tive que a refrear a cada instante para não chegar ao ponto de "adoro a telefonia" de braços abertos, coração aos saltos e sorriso rasgado!

Sim... pode dizer-se que a minha taxa de bazófia está a exceder claramente os limites! 'Tou contente! ;0))

NB.: E ainda vêm para cá conceituadas empresas fazer estudos que concluem que os portugueses são pessimistas e tristes. Andamento! Isto quer é trabalho e educação para o optimismo!

quarta-feira, maio 03, 2006

Devolvida à procedência

Mais uma campanha de Test Drive (da Opel, se não estou em erro)... no spot o homem devolve a esposa aos pais. O lema é: se se pudesse fazer um test drive a tudo evitavam-se muitos problemas.

A ideia era uma boa ideia se o tema escolhido tivesse sido outro em vez do casamento porque, pode parecer absurdo mas é verdade, em 1867 aquela situação de depositar a esposa na casa dos pais e dissolver o casamento, era permitida e estava prevista da lei. Como quem devolve um mini disk estragado e pede o reembolso, assim se devolviam as mulheres, tipo encomenda, à casa dos pais.

Sinceramente, deste ponto de vista a ideia não só não tem nada de inovador como é ofensiva para as mulheres que não acredito que estejam na disposição de voltar atrás ao tempo daquela lei estroina!

Das duas, uma: ou o criativo autor do spot é conhecedor daquela lei e decidiu ironizar acerca dela, ou ainda não conhece as vantagens do mundo ocidental e moderno! Nos dias que correm há pouco para descobrir depois do casamento!