sexta-feira, setembro 09, 2005

Bocejar contagioso

Numa noite temperada de fim- de- semana, entre conversas da semana com os eternos amigos do check- point CRVL e uns tragos no Famous Grouse (não muitos porque o preço do álcool está pela hora da morte) o bocejar chegou e não mais me largou (só de pensar nisso já começo a abrir involuntariamente a boca)!

Ainda por cima eu sou daquelas pessoas que têm um bocejar estrepitoso que tento controlar, mas não consigo (e ouvi dizer que é benéfico para as cordas vocais)!

Apercebi- me de que alguns dos meus amigos já se tinham rendido ao bocejar... não sei quem começou mas depressa se propagou... é mesmo contagioso! É como o tabaco, um vício invejoso!

Sempre me deixou intrigada essa propagação do bocejo entre as pessoas e resolvi testá- la nos animais. No dia seguinte aproximei- me do meu Max (cão, pastor alemão, já baptizado antes de aparecer a série da TV, convém explicar!) para lhe dar uns mimos como habitualmente, mas em vez de proferir aquelas baboseiras do costume com a voz esganiçada (exemplo: quem é o cão "mai" lindo, quem é? Estão a ver o estilo de abordagem...) olhei para os seus olhinhos cor de mel e bocejei ruidosamente... uma vez, outra vez, e mais outra... e nada! Continuou a pedinchar festas e a "tocar guitarra" cheio de cócegas.

A verdade é que não sucumbiu ao meu bocejar, mas confesso que o inverso já aconteceu! Ainda experimentei com outros dois cães, a Nusca e o Rex (rafeiros puros) todavia o resultado foi o mesmo: zero! Cães, sejam eles machos ou fêmeas, de grande ou de pequeno porte, puros ou rafeiros, nenhum se rende.

Da próxima vez vou experimentar com a Migalhas (a tartaruga;0) ... nós humanos, somos muito influenciáveis. Decerto que existe uma explicação suficientemente científica/ lógica que justifique este bocejar contagiante!

(Por falar nisso... está na hora de baixar as persianas!) zzzzzz

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