segunda-feira, fevereiro 20, 2006

O poder da mente

Deitei-me sabendo que iria dormir umas escassas 5h (o que, como já disse uma vez, é um número irrisório para o meu cu de sono) mentalizada de que fechava os olhos e de que logo a seguir ouvia o despertador a tocar obstinadamente, ditando a hora de sair sonâmbula para o banho e daí conduzir o bólide, numa espécie de piloto automático, para o trabalho... a propósito, já vos disse como me complica o sistema nervoso entrar às 5h50 (apesar de ser muito bom deixar o bulimento antes de o sol se pôr... o chamado "não há bela sem senão")? Faz-me espécie sair de casa sem tomar café, sem ver os e-mails e sem rabiscar umas tolices graúdas!

Que me lembre, nunca aconteceu não ouvir o despertador... no máximo ouvi-o a tocar e desliguei-o tão fugazmente que nem me vem à memória o apito da sua ingrata missão de me acordar do sono regenerador... mesmo assim, sempre que me sai na rifa este horário (raras vezes, diga-se) não consigo dormir! É muito estúpido ter sono e vontade de olhar para dentro e não ceder a esse desejo do corpo, acabando por ficar às voltas na cama à espera de ouvir o alarme!

Assim foi... por volta das 2h... das 4h e de outras tantas em que simplesmente me recusei a olhar para o relógio. E quando toca... baril, ouvi o chamamento do dever, só é pena estar podre de sono! Chego a casa pensando na sesta e num banho quente e deparo-me com uma dura realidade que embora já fosse do meu conhecimento estava esquecida no porão do sono: as obras à porta de casa e consequente falta de água até às 20h.

Assim sendo... vou mandriar para o sofá até começar o "Prós & Contras". Se tudo correr como habitualmente, será esse o meu sonífero de hoje!

1 comentário:

Rita disse...

Nunca na vida conseguiria trabalhar num local onde entrasse às 5h e tal da manhã... MEDOOOOO!!!