segunda-feira, fevereiro 27, 2006
Trial Indoor Lx
Pela primeira vez assisti ao vivo e a cores a uma prova de Trial Indoor. As minhas expectativas não foram defraudadas mas confesso que a fasquia não estava muito alta, até porque nomes como Cabestany, Raga ou Fujinami não fazem, habitualmente, parte do meu léxico. Saibam pois, que foram estes senhores que subiram ao pódio do Pavilhão Atlântico numa cerimónia algo pobre e pouco expansiva. Diz quem viu
Acompanhei, quase com tanto entusiasmo como a prova em si, o desempenho do apresentador... com uma entrada à circo ao melhor estilo do "senhoras e senhores, meninas e meninos blá blá blá". Nunca, como naquela noite, me pediram tão encarecidamente para aplaudir. É verdade que o público estava ligeiramente ausente, talvez mais numa onda de pipocas e queijadinhas de Sintra, mas daí a pedir palmas tão insistentemente que nem dava tempo para acabar com as pipocas que tinha na mão, vão outros sete e quinhentos!
Também me pareceu um bocadinho redutora a forma como se referiu a Laia Sans, passo a citar "isto é muito difícil, até para um homem quanto mais para uma senhora"... acontece que a senhora em causa é "apenas" a hexa-campeã do mundo de Trial Outdoor! Mas tudo bem, percebemos a ideia, aquilo é realmente duro de roer e o senhor apresentador é mesmo uma pessoa esforçada (eu não faria melhor papel com certeza). Cheguei a considerar a hipótese de lhe oferecer um CD de efeitos com aplausos para aqueles momentos embaraçosos em que o público não responde minimamente aos apelos!
Um dos pontos altos da noite foi, seguramente, a entrada das cheerleaders da Repsol. Fiquei surpreendida quando as vi entrar frenéticas de pompons em riste... senti-me a passar para outra dimensão e por momentos pareceu-me ter visto a malta do filme "namorada aluga-se", porém esta visão depressa se dissipou... cambalhotas, mortais ou piruetas não faziam parte da demonstração... na verdade só consegui vislumbrar cabelos (que podiam muito bem participar no concurso do cabelo Panténe) e pompons em coreografias desencontradas e fora de tempo. Mesmo assim, sei de uns meninos da Repsol que não se importavam mesmo nada de ser animados por aquelas cheerleaders... chamavam-lhe um figo chegar ao trabalho e ter um incentivo daqueles!
Não sendo entendida na matéria, fiquei com a sensação de que, à excepção dos pilotos e das equipas, tudo o resto revelou um certo amadorismo... talvez por sermos mais experientes na arte de fazer a festa quando se trata de futebol! Resumindo e baralhando, foi giro!
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